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Thursday, September 25, 2008

Crivella defende em debate o direito de ser homofóbico

Crivella defende em debate o direito de ser homofóbico
Qua, 24 Set, 08h11
Agência Estado

Em debate que reuniu dez dos 12 candidatos à prefeitura do Rio, o candidato do PRB, senador Marcelo Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, criticou a lei que torna crime a homofobia - a aversão ao homossexualismo - e afirmou que "o homossexualismo não é o melhor caminho para o ser humano". Crivella reiterou a intenção de promover uma grande manifestação de rua contra a lei, se for aprovada no Senado e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O projeto proíbe a discriminação contra homossexuais e já foi aprovado na Câmara.
O debate, promovido pelo Jornal do Brasil, teve muitas cobranças e ataques dos adversários ao candidato do PMDB, Eduardo Paes, atual líder das pesquisas, e ao governador Sérgio Cabral, do mesmo partido. A candidata do DEM, Solange Amaral, se encarregou de defender o prefeito Cesar Maia.
Crivella, segundo colocado nas pesquisas, foi obrigado a falar sobre a lei da homofobia - assunto que preferia evitar - para responder a uma pergunta de Solange Amaral. A candidata do DEM leu trecho de um artigo em que o senador do PRB propõe um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a lei, caso seja aprovada no Senado e sancionada pelo presidente. Também conclama a população a se unir contra a criminalização da homofobia.
"O senhor quer ser prefeito e chamar a população para protestar contra uma lei aprovada. Quer dividir o Rio. Fiquei impressionada", disse Solange. "Pois continue impressionada", reagiu o senador. "A lei é uma excrescência. Fere o direito de liberdade de expressão. O direito de dizer que não concordo que o melhor caminho para meu filho seja o homossexualismo ninguém pode me tirar. Falo do homossexualismo, não do homossexual". Segundo Crivella, protestos de rua contra a lei seriam "um recurso da democracia".
Crivella chamou atenção para o "risco da hegemonia do PMDB" no Rio, se Paes for eleito. Paes também foi atacado pelo fato de, em 2005, como deputado do PSDB, ter participado da CPI dos Correios e feito denúncias contra integrantes do governo Lula, de quem agora se diz aliado. "Há três anos se denunciava a corrupção do governo Lula, lembra, Eduardo?", provocou o candidato do PSOL, Chico Alencar. "Não tenho problema com minha história e meu passado de combate à corrupção e aos desvios", afirmou Paes.
Mais ataques
A candidata do PC do B, Jandira Feghali, cobrou explicações do candidato do PV, Fernando Gabeira, em coligação com o PSDB, sobre a privatização de hospitais feita durante a gestão do ex-governador tucano Marcello Alencar (1995 a 1998). "É difícil responder por pessoas que nos apóiam, tantos anos depois", respondeu Gabeira, que considerou a pergunta "uma pequena malícia política".
Solange defendeu o prefeito Cesar Maia das críticas contra a construção da Cidade da Música, que já custou mais de R$ 500 milhões, e da aprovação automática nas escolas. Inicialmente, o debate teria a participação de oito candidatos. O concorrente do PT do B, Vinícius Cordeiro, no entanto, recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e obteve direito de participar, estendido também ao candidato do PSC, Felipe Pereira.
Não vamos partir do princípio de que "está tudo errado" aqui. Há pontos certos, realmente ninguém quer fazer leis e campanhas anunciando "sejamos todos homossexuais, este é o caminho". Óbvio! Ninguém quer provar "qual lado é o melhor", pois essa conclusão não existe. O que se quer e o objetivo de quem luta pela causa é respeito e a "regulamentação" dos direitos civis.
Agora vamos esclarecer:
Respeito significa apenas respeito. Você não precisa me amar, me adular, muito menos me defender. Pode ser contra. Parabéns por ter a sua opinião. Ponto final. Seu direito acaba aí. Não pode legalmente me acusar de conduta contra a moral nem agir com violência física ou moral contra mim porque seus ideais diferem dos meus. E isso sim, precisa estar na lei, já que não podemos simplesmente confiar no bom-senso comum (ele praticamente não existe).
Um cidadão pode no seu íntimo acreditar que é melhor contratar uma assistente da raça branca em comparação à uma negra, mas isso não o dá o direito de destratar, agredir ou negar direitos civis às assistentes negras que encontrar por aí! As pessoas têm pré-conceitos o tempo todo, pois faz parte da nossa natureza; o que se faz com esses conceitos é o que importa.
Se todos aceitassem tudo, de certa forma sairíamos da diversidade e da democracia. A necessidade do homossexual não está em ter a aprovação deste ou daquele cidadão, mas sim em ter os direitos e o respeito como qualquer outro cidadão.

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