A estrela pop norte-americana Lady Gaga iniciou uma campanha midiática contra a lei "Don't Ask, Don't Tell" (Não Pergunte, Não Diga), que proíbe aos homossexuais no Exército dos Estados Unidos que revelem abertamente sua orientação sexual.
Em um vídeo divulgado no YouTube, e destinado ao Senado americano, ela pediu que os políticos atuem para anular a lei, instaurada no país em 1993, sob o governo do democrata Bill Clinton. Os senadores se preparam para examinar na próxima semana um vasto projeto de lei de finanças da Defesa que inclui uma emenda sobre o tema, introduzida pelo líder da maioria democrata, Harry Reid.
Em uma mensagem de mais de 7 minutos, Lady Gaga aparece em um vídeo em preto e branco, com roupa preta e uma bandeira americana ao fundo. "Liguei para os dois senadores do meu distrito e não deixarei de fazê-lo até que consiga falar com eles", diz a cantora de 24 anos. Ela apelou aos fãs que também telefonem para os seus senadores para pedir a eles que revoguem a lei e que se oponham à "obstrução escandalosa de John McCain", o senador republicano que lidera o bloco conservador.
Afirmando que várias associações de defesa dos militares homossexuais provaram "a aplicação constitucional incoerente e anticonstitucional desta lei", Lady Gaga acrescenta: "estou aqui para ser uma voz para a minha geração, não a geração dos senadores que votam, mas para a geração afetada por esta lei, e cujos filhos serão afetados". “Os soldados gays tornaram-se alvos", concluiu a artista.
Lady Gaga também postou o vídeo no seu site, na sua conta do Twitter e na sua página de fãs do Facebook, que contam com mais de 6 milhões de seguidores e 18 milhões de fãs, respectivamente.
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