"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. / Each one knows the pain and the delight of being what they are." (Caetano Veloso)

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Monday, July 2, 2007

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Gatos Pingados

Com chuva e público escasso, ato contra violência homofóbica
em SP retoma essência do movimento GLBT
Por Tino Monetti


Na noite de quinta-feira, 28/6, Dia do Orgulho GLBT, o bairro dos Jardins, em São Paulo, recebeu uma caminhada contra a violência homofóbica promovida pela APOGLBT como parte do movimento "Não Se Cale!", que visa conscientizar a população GLBT da necessidade de denúncia em casos de violência homofóbica. O ato, também protesto contra a série de ataques de violência e crime, tanto contra gays quanto héteros, que vem ocorrendo no bairro, teve concentração por volta das 19h na esquina da Rua da Consolação com a Alameda Itu, e seguiu até o final da rua Augusta.No momento que a manifestação cruzou a Avenida Paulista, pouco mais de 100 pessoas caminhavam unidas, fazendo bastante barulho com apitos, gritos de guerra e vaias contra a violência, lideradas por nomes essenciais da causa como Nelson Mathias, Regina Facchini, presidente e vice-presidente da APOGLBT, Cássio Rodrigo, coordenador do CADS - Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual da Cidade de São Paulo, e a transexual Claudia Wonder.A passeata foi realizada tranqüilamente, parte pelo público escasso, parte pelo forte policiamento que a prefeitura da cidade disponibizou para a manifestação. Entre gritos como "homofobia é crime", "você aí parado também é discriminado" e "nem chuva nem vento, derruba o movimento", os participantes da caminhada assinavam um abaixo-assinado que pede a aprovação imediata do projeto de lei 122/2006, que criminaliza a homofobia.Um dos momentos mais emocionantes da manifestação rolou quando a caminhada parou em frente à pizzaria Vitrine, em frente ao Ibotirama, onde uma lésbica de 17 anos foi agredida, e exigiu respeito e proteção ao homossexuais que freqüentam o local. Três garçons do local ficaram parados na porta do estabelecimento, recebendo vaias do protesto. Mesmo com o bom humor dos manifestantes (em determinado momento, o brado era "uva uva uva, também quero um guarda-chuva), o ato realizado ontem manteve em foco a seriedade. De tempos em tempos, alguns militantes agarravam o megafone e faziam declarações necessárias e contundentes, lembrando que a violência e o preconceito atingem a todos e que são estes atos criminosos que nos impedem de andar com nossos namorados e namoradas, tomar cerveja despreocupados, ir ao cinema, passear pelos Jardins...Ainda que com um número extremamente baixo de presentes, dado que o problema atinge a praticamente toda a população de São Paulo, os poucos gatos pingados do ato conseguiram retomar a essência do movimento GLBT, recordando que a militância pode mudar seu foco ou objetivos, mas não termina nunca, ainda que neve ou chova canivetes. É incrível (e vergonhoso) que, uma cidade que consegue juntar cerca de 3,5 milhões de cidadãos, na maior Parada Gay do mundo, não seja capaz de mobilizar um contingente expressivo para um problema tão grande que afeta praticamente todos os 10 milhões de paulistanos que aqui habitam. Afinal, quem está na chuva, é para se molhar...

1 comment:

Discípulo said...

Pena que não soube antes... Desinformação tb faz mal!!! Enfim: parabéns aos idealizadores! Um bju Amy (cris)


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