"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. / Each one knows the pain and the delight of being what they are." (Caetano Veloso)

" [Ei-mi] "

" [Ei-mi] "
These are my eyes...

Thursday, April 9, 2009

A virtualização do amor


Virtualização do amor

A tecnologia facilitou muito a vida das pessoas. Fortes relacionamentos começaram pela internet. Foi o que aconteceu com a estudante de psicologia Vanessa Rocha, irmã de Juliana. Ela conheceu o irlandês Dermot pela internet. Depois de um mês entre longos bate-papos (um deles chegou a durar 12 horas), Dermot decidiu vir ao Rio de Janeiro para conhecer Vanessa. Ficou três semanas e logo emendou um namoro. Eles estão juntos há dois anos e se vêem a cada seis meses. Noivos, pretendem se casar assim que ela terminar a faculdade, no fim do ano. Mesmo sem dividirem o dia-a-dia, ela não se preocupa com a rotina. "Não me preocupo se vai dar certo ou não a nossa convivência", afirma ela.

Sérgio, no entanto, alerta: "Um coisa é você ver a pessoa uma, duas vezes por ano e passar quinze dias maravilhosos. Outra coisa é acordar todo dia com ela e ter uma rotina. Além disso, é importante ver as diferenças culturais. Em namoros como esse, quando há casamento, é como se fosse um relacionamento novo", adverte. "Casar antes de dois anos de relacionamento é complicado. Em estado de paixão, você não conhece ninguém. Tem que ter pele com pele, olho no olho", afirma o consultor.

Xô, ciúme!

Ciúme é uma palavra que os amantes têm, definitivamente, que cortar do dicionário. Senão é impossível viver com a eterna dúvida se o companheiro está ou não traindo. Todos os entrevistados sugerem substituir ciúme por outro termo: confiança. "Não tem jeito, o ciúme aumenta. Mas você tem que confiar na pessoa. Porém, isso não impede de querer saber o que a pessoa vai fazer sábado à noite", diz Juliana. "Tem que ter confiança e apostar nisso. Até que te prove ao contrário... A gente não toca muito no assunto, pois é difícil para os dois", diz Alessandra.

Mesmo com todas as dificuldades, elas conseguem ver um lado positivo na situação. "É bom porque eu tenho um tempo de olhar para mim. Além disso, você fica numa expectativa de reencontro parecida com início de namoro", descreve Alessandra. "Você aprende a valorizar cada momento, aquelas coisinhas que antes eram insignificantes...", complementa Juliana. Sérgio vai ao ponto: "Essa impossibilidade do encontro é um adubo para o amor. Quando ele volta, vem fortalecido", analisa o conselheiro.
Dicas para sobreviver longe do amado:

Deixe o ciúme de lado. Substitua-o pela confiança.

Não deixe que a distância diminua a intimidade entre vocês. Use a tecnologia para manter a chama viva.

Optar por um relacionamento deste tipo é questão de escolha. E, em toda escolha, existem pontos positivos e negativos. Tenha consciência disso.

Em relacionamentos iniciados pela internet, antes de largar tudo para viver a paixão, leve em consideração aos aspectos culturais e morais do parceiro.

Segundo Sérgio Savian, este tipo de relacionamento só dá certo quando há a previsão de que o problema da distância será resolvido. Senão, vira amor platônico, inalcançável. "É preciso que as duas pessoas coloquem os pés na relação. Se o movimento for feito somente por um lado apenas, pode haver frustração", orienta.

[por Lívia Diniz ]

No comments:


My Slideshow

Amy´s Welcome


Playlist @ Last.fm


Meow, cos´...

Meow, cos´...
EU ACREDITO EM SAPAS !!!